As 10 mais relevantes práticas de segurança cibernética para fintechs
No cenário atual, onde a transformação digital e a inovação estão em alta, as fintechs surgem como protagonistas na revolução financeira. No entanto, com a crescente dependência da tecnologia, a segurança cibernética se tornou uma preocupação primordial. Segundo a Statista, o investimento em segurança cibernética por empresas de fintech deve ultrapassar os 29 bilhões de dólares até 2025.
Mas quais são as práticas que realmente fazem a diferença? Neste artigo, vamos explorar as 10 práticas mais relevantes de segurança cibernética que as fintechs devem adotar para proteger seus dados e fortalecer a confiança dos clientes.
1. Autenticação Multifatorial (MFA)
A autenticação multifatorial é uma camada adicional de segurança que exige mais de uma forma de verificação para acessar contas. De acordo com a CSO Online, a MFA pode reduzir em até 99,9% o risco de acesso não autorizado.
2. Criptografia de Dados
A criptografia transforma informações em um formato ilegível, protegendo-as de acessos não autorizados. Uma pesquisa da Gartner indica que 75% das organizações estão investindo em soluções de criptografia para proteger dados sensíveis.
3. Atualizações Regulares de Software
Manter o software atualizado é fundamental para corrigir vulnerabilidades. A Verizon aponta que 43% das violações de dados envolvem pequenas empresas que não aplicaram atualizações de segurança.
4. Treinamento Contínuo da Equipe
Os colaboradores são muitas vezes o elo mais fraco na segurança cibernética. Um estudo da KnowBe4 revela que 90% dos ataques são causados por erro humano. Programas de treinamento regulares podem ajudar a minimizar esses riscos.
5. Monitoramento e Resposta a Incidentes
A criação de um plano de resposta a incidentes é crucial. Segundo a IBM, empresas com um plano de resposta a incidentes podem reduzir o custo de uma violação em até 50%.
6. Implementação de Firewalls
Os firewalls atuam como a primeira linha de defesa, filtrando o tráfego de entrada e saída. De acordo com a Cisco, a utilização de firewalls pode reduzir significativamente o risco de ataques.
7. Backup de Dados Regular
Realizar backups regulares garante que dados críticos possam ser restaurados em caso de ataque. Um estudo da Datto mostra que empresas que não realizam backups têm 60% mais chances de falir após um ataque.
8. Avaliações de Vulnerabilidade
Realizar avaliações regulares de vulnerabilidade ajuda a identificar e corrigir falhas de segurança antes que possam ser exploradas. A NIST recomenda que as organizações realizem essas avaliações pelo menos uma vez por ano.
9. Compliance com Regulamentações
As fintechs devem estar em conformidade com regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil e o GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) na União Europeia. A Privacy Shield aponta que a conformidade não só evita multas, mas também fortalece a confiança do cliente.
10. Parcerias com Especialistas em Segurança
Estabelecer parcerias com empresas especializadas em segurança cibernética pode trazer expertise e soluções personalizadas. Segundo Forbes, a colaboração com especialistas pode aumentar a eficácia das medidas de segurança em até 62%.
Adotar essas práticas não é apenas uma questão de conformidade, mas sim uma estratégia para construir uma relação de confiança com os clientes. Em um mundo digital, a segurança cibernética não é opcional, mas sim uma necessidade imperativa para a sobrevivência e crescimento das fintechs.
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