1. Domínios Bem Definidos
A primeira regra de ouro para uma arquitetura robusta é ter domínios claramente definidos. Isso garante que todos na equipe saibam onde suas responsabilidades começam e terminam, evitando sobreposições e confusões. Não importa quem seja seu stakeholder, seu PM, esta camada de arquitetura precisa ser respeitada.
Dica: Utilize ferramentas como Lucidchart, Miro ou Draw.io para mapear seus domínios de forma visual.
2. Sem Gambiarras
A tentação de fazer uma solução rápida pode ser forte, mas a longo prazo, isso pode significar problemas maiores. O melhor caminho é sempre optar por uma arquitetura que favoreça MVP (Minimum Viable Product) e evolução.
Dica: Adote a metodologia Agile e use o Scrum para garantir que a evolução da arquitetura ocorra de forma contínua e controlada. Garante ter uma etapa muito clara para definição de solução e validação de arquitetura.
3. Stack de Tecnologia Bem Definido
Escolher um stack de tecnologia que atenda às necessidades do seu negócio é crucial. Isso não apenas melhora a eficiência, mas também facilita a integração entre os sistemas. A ideia não é limitar usar outras tecnologias fora da stack quando for necessário, mas garantir um padrão mínimo que atende 99% da maioria dos problemas.
Dica: Considere as tendências de mercado e estude stacks populares, como MEAN, MERN ou LAMP. Considere também algumas arquitetura: micro serviços, arquitetura orientada a eventos, arquitetura de dados.
4. Padrões de Nomenclatura Bem Definidos
Estabelecer padrões de nomenclatura é fundamental para manter a organização e a clareza no código. Isso facilita a manutenção, colaboração entre as equipes e a identificação do domínio e responsabilidade inclusive de outros times envolvidos(monitoramento, infra, segurança…).
Dica: Crie um guia de estilo de código com ferramentas como ESLint ou Prettier para garantir que todos sigam as mesmas diretrizes. Aqui é um padrão a nível de código, mas pense em todos os níveis, recursos criados na sua cloud, no seu digrama de contexto adote um padrão também.
5. Ferramentas de Automação
Implemente ferramentas que automatizem e bloqueiem ações fora dos padrões estabelecidos na arquitetura. Isso ajuda a manter a integridade do sistema e evita surpresas desagradáveis.
Dica: Utilize ferramentas de CI/CD como Jenkins, Sonar ou GitLab CI para automatizar testes e implementações.
Conclusão
Esses mandamentos não são apenas sugestões, mas sim princípios que podem transformar a forma como sua empresa opera. Ao respeitar essas práticas, você não apenas garante uma arquitetura sólida, mas também prepara o terreno para inovações futuras.
Acredite, é melhor começar com estes pilares bem estabelecidos do que tem quer fazer/arrumar no futuro. E com IA e a quantidade de coisas prontas na internet você não tem desculpa para conseguir fazer partes destes mandamentos rapidamente.
A arquitetura corporativa não é um detalhe; ela é a espinha dorsal do seu negócio. Como você está estruturando a sua?
Referências:
1. Agile Manifesto
2. Scrum Guide
3. Lucidchart
4. Jenkins