Todo mundo diz que vistos trazem talento; em 48 horas, uma taxa de US$100.000 por H-1B transformou ofertas em cálculos de sobrevivência.
Semana passada o governo dos EUA assinou medida que exige o pagamento anual de US$100.000 por cada pedido novo de H-1B.
Para uma startup que planeja contratar um engenheiro por US$120.000 anuais, isso eleva o custo direto do empregado em cerca de 83% só no primeiro ano. Ofertas foram pausadas, processos de contratação atrasaram e líderes começaram a repensar planos de produto.
O impacto não é apenas financeiro. Quando o custo por talento sobe desse tamanho, quem arca com a conta acaba sendo o trabalho local: menos vagas, mais contratos temporários e projetos fragmentados. Grandes empresas podem deslocar orçamento; pequenas equipes cortam escopo. O talento que antes se mudava para uma oportunidade agora fica numa opção remota ou aceita ofertas locais mais baratas.
Do ponto de vista estratégico, a medida força alternativas: automatizar funções, terceirizar globalmente sem relocação ou interromper projetos que exigem especialização rara. Cada opção tem custo oculto — perda de conhecimento tácito, atraso em roadmaps e desgaste de times.
Há exceções e possíveis contestações legais, mas enquanto o cenário estiver incerto a decisão real se resume a uma planilha: quanto vale cada contratação para o seu produto nos próximos 12 a 36 meses?
Fontes: TechCrunch, Engadget
E você: qual será sua primeira pergunta antes de fechar a próxima oferta?